
Assim que nasceu, Jônatas foi direto para UTI para ganhar peso e aumentar sua capacidade respiratória, pois seu pulmão ainda estava em processo de formação.
Mas nada foi como esperávamos.
Na primeira semana de nascido, ele foi acometido de uma infecção gravíssima denominada: Meningite Bacteriana. Foi um choque pra nós, o que era pra ser rápido se tornou o início de uma trajetória que parecia não ter mais fim. O estado dele era gravíssimo. Os médicos deram pouquíssimas chances de sobrevivência. Respiramos fundo, seguramos as lágrimas, mas lembramos de que a promessa de Deus não morre e é para que a vivamos em vida. Deus estava no controle de todas as coisas.
Nesta época, Mateus e eu enfrentávamos uma crise em nosso casamento muito grande, quase não conseguíamos olhar um para o outro. Durante minha gravidez, não tive o apoio que precisava da parte dele e com isso, um sentimento de rejeição estava dentro de mim, o que me gerou muita tristeza.
Nesse mesmo dia que soubemos do estado real do nosso filhinho, recebemos uma ligação de uma irmã muito abençoada por Deus, a qual falou algo tremendo para nós: - Deus não pode permitir que uma criança venha para um lar onde não existe amor! É preferível que Deus leve-o do que ele ter que viver num lar dividido.
Aquelas palavras mexeram muito conosco, ao mesmo tempo, um sentimento de tristeza nos envolvia pela falta do Jônatas alí, naquele momento.
Mateus e eu abrimos o jogo, falamos das nossas diferenças, limitações e sentimentos...Liberamos perdão um para o outro...Só faltava uma coisa: ir falar com nosso filho. Mesmo estando num estado gravíssimo na UTI, cremos que tudo o que dizíamos a ele alí, eram depositados em seu coraçaozinho como sementes de amor.
O amor pode salvar da morte!!!
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